Corredor Ecológico Central da Amazônia

Área 52.159.206,17ha.
Document area Outros - s/n - 15/03/2002
Jurisdição Legal Amazônia Legal
Ano de criação 2002
Grupo Geral
Instância responsável Federal
Corredor Central da Amazônia

Mapa

Não há dado disponível para a plotagem dessa área protegida no mapa

Ambiente

Não existem informações cadastradas sobre Ambiente.

Gestão

  • Órgão Gestor:
  • Tipo de Conselho:
  • Ano de criação :

Documentos Jurídicos

Documentos Jurídicos - CEC Central da Amazônia

Tipo de documento Número Ação do documento Data do documento Data de Publicação Observação Download
Outros s/n Criação 15/03/2002 15/03/2002 O Acordo de Doação para implementação do Projeto foi assinado em 28 de dezembro de 2001, mas só foi efetivado em 15 de março de 2002 após cumpridas algumas condições por ele estabelecidas. É esse o instrumento legal considerado o início do estabelecimento do Corredor. -
Convênio 01 Restauração/recuperação ambiental 24/08/2010 26/08/2010 Termo de Cooperação: entre a a UNIÃO, por intermédio do MMA e a FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS, para ampliar os meios para garantir apoio à recuperação de áreas alteradas na área dos corredores ecológicos, capacitando e agregando os atores envolvidos na cadeia produtiva florestal, no âmbito da silvicultura Tropical de Espécies Nativas, e protegendo a biodiversidade da Reserva da Biosfera do Corredor Central da Amazônia, através de três linhas de ação:apoiar a gestão participativa e mobilização social em áreas de interstício, estudos e levantamentos. -
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Documentos de gestão - CEC Central da Amazônia

Tipo de plano Ano de aprovação Fase Observação

Sobreposições

Conheça as sobreposições entre a Unidade de Conservação com outras Áreas Protegidas.

Área Protegida Área sobreposta à UC (ha) Porcentagem da sobreposição
CEC Reserva Florestal Adolpho Ducke Puraquequara 2.327,00 ha 0,00%
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Camadas

02 022002 0032 0072 0112 0152 019

Legenda

Terras Indígenas: pontos

Mineração

Óleo e gás

Biomas

Vegetação

Otto Bacias (Níveis 1 a 3)

Nota Técnica

Terras Indígenas

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA), Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas e Laboratório de Geoprocessamento

Escala: 1:100.000 na Amazônia Legal e 1:250.000 fora da Amazônia Legal

Data: atualização permanente

Descrição:

Acompanhamento dos atos de reconhecimento, criação, revogação e alteração de limites nos Diários Oficiais da União. A plotagem dos memoriais descritivos é realizada sobre uma base cartográfica na escala de 1:100.000 para a Amazônia e 1:250.000 para o restante do país. São utilizadas as seguintes bases cartográficas: compilação da base vetorial hidrográfica e estadual do DSG, IBGE e MMA na escala 1:100.000 para a Amazônia Legal e base vetorial contínua na escala 1:250:000 para o resto do Brasil (BC250 - IBGE, 2015).

Unidades de Conservação (UCs), Mosaicos e Corredores

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA), Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas

Escala: 1:100.000 (estaduais e federais na Amazônia Legal); 1:250.000 (federais fora da Amazônia Legal) e múltiplas escalas (estaduais fora da Amazônia Legal).

Data: atualização permanente para UCs estaduais e federais na Amazônia legal, e São Paulo; e atualização periódica para os demais estados.

Descrição:

Acompanhamento dos atos de reconhecimento, criação, revogação e alteração de limites nos Diários Oficiais da União e estados da Amazônia Legal. A plotagem dos memoriais descritivos é realizada sobre uma base cartográficana escala 1:100.000 para a Amazônia e 1:250.000 (ou melhor) para o restante do país. São utilizadas as seguintes bases cartográficas: compilação da base hidrográfica e estadual do DSG, IBGE e MMA na escala 1:100.000 para os estados da Amazônia Legal e base vetorial contínua na escala 1:250:000 para o resto do Brasil (BC250 - IBGE, 2015). No caso das UCs estaduais fora da Amazônia Legal, a base cartográfica é consolidada a partir de múltiplas fontes, através de busca direta junto aos órgãos gestores, Cadastro Nacional de UCs do MMA e outros órgãos oficiais.

Biomas e Fitofisionomias

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vinculado ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão

Escala: 1:5.000.000

Data: 2004 (primeira aproximação) / Setembro 2010

Descrição: Classes de agrupamentos: Devido à grande quantidade de tipos de contatos entre as fitofisionomias, todos foram agrupados em uma classe única denominada 'contatos', ao serem visualizados nos mapas de página web. Disponível em: https://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/estudos_ambientais/biomas/vetores/

Bacias Hidrográfica Otto Pfaster

Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA)

Escala: compatível com a escala 1:1.000.000. Classes de agrupamentos: níveis 1, 2 e 3 a depender da escala de visualização no mapa.

Data: 2012

Descrição: Disponível em: https://metadados.snirh.gov.br/geonetwork/srv/api/records/1a2dfd02-67fd-40e4-be29-7bd865b5b9c5

Desflorestamento

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Coordenação Geral de Observação da Terra. Programa de monitoramento da Amazônia e Demais Biomas. Desmatamento consolidado para a Amazônia Legal (PRODES)

Escala: Dado temático raster com resolução de 30 metros. Para mais informações sobre a metodologia, acesse: http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/programas/amazonia/prodes/pdfs/Metodologia_Prodes_Deter_revisada.pdf

Data: atualização anual, dado refere-se ao período de 01/ago/2000 até 31/jul/2020, última atualização em jun/2021outubro 2014, com dados acumulados desde o ano 1997

Descrição: Disponível em: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/downloads/

Focos de calor

Fonte: Instituto Nacional de Investigações Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 5 km. Neste pixel pode haver um ou vários incêndios distintos, ainda que a indicação seja de um só foco. Utilizamos o satélite de referência AQUA_M-T (sensor MODIS, passagem no início da tarde). Para maiores detalhes acesse: http://www.inpe.br/queimadas/portal/informacoes/perguntas-frequentes

Escala:

Data: atualização diária, sendo sempre visíveis os focos registrados no dia anterior.

Descrição: Disponível em: https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/bdqueimadas#exportar-dados

Processos minerários

Fonte: Agência Nacional de Mineração (ANM), Ministério de Minas e Energia

Escala:

Data: atualização semestral, dados baixados em 20/01/2022

Descrição: os processos foram agrupados por etapa, sob uma legenda de 4 classes: interesse em pesquisar, pesquisa ou disponibilidade, solicitação de extração, autorização para extração. Disponível em: https://app.anm.gov.br/dadosabertos/SIGMINE/PROCESSOS_MINERARIOS/

Energia

Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME)

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados em 12/07/2021

Descrição: os dados estão classificados em: PCH - Pequena Central Hidroelétrica, UHE – Usina Hidroelétrica e UTE - Termoelétrica. Usinas extintas ou canceladas não estão disponíveis para visualização no mapa. Disponível em: https://sigel.aneel.gov.br/Down/

Petróleo e Gás

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados no dia 12/07/2021

Descrição: Visualização dos dados: campos de produção e blocos de exploração. Disponível em: http://geo.anp.gov.br/mapview

Caverna

Fonte: Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (CANIE) - Base de dados do Centro Nacional de Investigação e Conservação de Cavernas (CECAV) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Escala:

Data: atualização anual, dados baixados em 08/12/2021

Descrição: Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/canie.html

Sítios Ramsar e Reservas da Biosfera

Fonte: Ministério do Meio Ambiente, com adaptações

Escala:

Data: maio de 2018

Descrição:

Limite da Amazônia Legal

Fonte: Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Escala: 250.000

Data: 2004

Descrição: limite conforme lei nº 1.806 de 06/01/1953

Limite da Mata Atlântica

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Escala:

Data:

Descrição: limite do bioma da mata atlântica conforme lei nº 11.428 de 2006

Carregando dados...
500 km
Sem posição...
Leaflet | Powered by Esri | Esri, HERE, Garmin, FAO, NOAA, USGS

Não há informações no mapa sobre UCs sobrepostas que não se enquadram no SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação).

Características

O Corredor Central da Amazônia tem uma particularidade entre os demais corredores do Brasil: de um modo
geral, pode-se dizer que as perturbações humanas ainda não estrangularam a capacidade de fluxo entre populações naturais presentes, podendo-se afirmar que os graus de conectividade entre unidades de conservação são muito elevados. Assim, o objetivo geral no Corredor da Amazônia, foi manter-se ao máximo a integralidade existente nestas grandes extensões sem que as populações locais sejam por este motivo penalizadas. Se estabelecemos que a existência de mosaicos é tolerável dentro da concepção básica de corredores, um futuro processo participativo de zoneamento interno do corredor poderá definir, dentro da atual legislação pertinente, áreas de maior impacto onde já se realizam (ou poderão estabelecer-se) ações mais impactantes.
Portanto, os objetivos secundários do Corredor da Amazônia Central são mais direcionados à gestão integrada e participativa de diferentes setores sociais, além daqueles outros considerados para todo o projeto corredores ecológicos.
A implementação do Corredor da Amazônia Central previa envolver atores de diversos setores do Governo Federal, Estadual e Municipal bem como da sociedade civil, de modo a garantir este tipo de gestão proposto. Durante o workshop do Ariaú foram identificados vários níveis de atores. No nível nacional, o Ministério do Meio Ambiente (Secretaria da Amazônia Legal), o Ibama, a Funai, a Embrapa, o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o INCRA, universidades federais da região, a Sudam, a Eletronorte, o CNPq, o Museu Goeldi, a mídia e as ONGs ambientalistas. Num nível regional, encontram-se a Superintendência do Ibama do Estado do Amazonas, o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas), o setor privado local (principalmente o ligado ao Ecoturismo), a Emantur-AM, o Instituto de Desenvolvimento Agrário do Estado do Amazonas (Idam/ex-Emater), os proprietários rurais, o Iteram, a Suframa, a Fundação Universidade do Amazonas (FUA) e a mídia local e ONGs locais. Num nível local foram identificadas as direções das unidades de conservação, a Igreja, as Prefeituras Municipais, as unidades da Fundação Nacional de Saúde (FNS/Sucam), as unidades descentralizadas do governo do estado do Amazonas (e suas secretarias), associações locais da sociedade civil (principalmente colônias de pescadores, associações de madeireiros e outras categorias profissionais dedicadas à exploração de recursos naturais), sindicato de trabalhadores rurais, postos do Ibama (POCOFs), mídia local e ONGs locais.
Os objetivos específicos eram, principalmente, os descritos a seguir:
a) Estabelecer mecanismos de administração e supervisão efetivos e participativos para o gerenciamento dos corredores amazônicos e, inclusive implementando e fortale-
cendo uma estrutura regional de Banco de Dados e Sistemas de Informação Geográficas para auxiliar no gerenciamento, manejo e monitoramento dos corredores amazônicos;
b) Criar novas unidades de conservação e implementá-las nas áreas dos corredores amazônicos;
c) Fortalecer unidades de conservação já existentes dentro das áreas dos corredores amazônicos, especialmente as federais e estaduais, também como forma de consolidação
dos corredores e difusão regional do paradigma por eles representados;
d) Fortalecer a capacidade de monitoramento, controle e fiscalização das agências federais e estadual responsáveis por estas atividades dentro das áreas dos corredores;
e) Incrementar a participação do setor privado regional na criação de RPPNs (ou outras APPs) e no investimento em atividades sustentáveis e pouco impactantes, ambi-
entalmente corretas, como o ecoturismo;
f) Realizar um amplo programa de capacitação de pessoal dos corredores, inclusive com intercâmbio de experiências e profissionais entre diferentes partes do corredor, de
outros corredores e mesmo de ações similares em outros países;
g) Envolver todos os atores relevantes nas áreas externas às unidades de conservação fornecendo esclarecimentos para as questões de conservação e para participação nos processos de elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do projeto;
h) Implementar, junto às iniciativas pública e privada locais, esforços para o desenvolvimento do ecoturismo, e apoiar iniciativas promissoras de pequena escala que utilizem
sensivelmente o solo e os outros recursos naturais locais (nos moldes do PD/A);
i) Abordar, de forma sensível e participativa, as questões ambientais ocorrendo em áreas indígenas juntamente com as populações indígenas envolvidas, Funai e outras
instituições voltadas para a causa indígena.
Cada um destes objetivos, gerais ou específicos, estão descritos mais pormenorizadamente em outras partes deste projeto, como o Marco Lógico do projeto, os cronogra-
mas de execução e os orçamentos detalhados.
O Corredor da Amazônia Central foi o selecionado neste bioma para implantação durante a primeira fase do Projeto Parques e Reservas, tendo a duração de cinco anos.
Atravessando as bacias dos rios Solimões e Negro, o Corredor da Amazônia Central está quase que totalmente localizado no estado do Amazonas (com apenas uma pequena
porção no estado do Pará). As maiores concentrações urbanas localizadas dentro do corredor são as cidades de Manaus, Manacapuru e Tefé. Este corredor é de extrema
importância para a conservação da biodiversidade amazônica porque, além de atravessar vários rios de primeira grandeza (como Jutaí, Japurá, Juruá, Solimões, Tefé, Negro) com diferentes tipos de ambiente aquático, contém centenas de lagos de várzea e de terra firme, de outros rios menores, igarapés e paranás. E também é o único corredor que atinge formações datadas tanto do período Terciário (terras firmes e áreas de água preta) como
do período Quaternário (várzeas pleistocênicas e holocênicas formadas pela deposição de sedimentos das águas brancas).
(Fonte: Ayres, J.M., Fonseca, G.A.B., Rylands, A.B., Queiroz, H.L., Pinto, L.P., Masterson, D. & Cavalcanti, R.B. 2005. Corredores Ecológicos das Florestas Tropicais do Brasil. Belém: Soc. Civil Mamirauá, p. 256.)

Contato

Coordenador do Projeto Corredores Ecológicos: TRAJANO AUGUSTUS TAVARES QUINHÕES (trajano.quinhoes@mma.gov.br)
MMA/Secretaria de Biodiversidade e Florestas/DEPARTAMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS (DAP)
Fábio França Silva Araújo (fabio-franca.araujo@mma.gov.br) - Diretor
(61) Telefone: 2028-2059/2058
Ed. Marie Prendi Cruz
SEPN 505 Norte, Bloco "B" 4 º andar sala 411
70.730-542 - Brasília DF
FAX: 2028-2064

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