Área científica devastada

CB, Brasil, p. 15 - 10/08/2006
Área científica devastada

A floresta nacional de Caxiuanã, no arquipélago do Marajó, norte do Pará, onde 10% de seus 330 mil hectares da área são destinados a pesquisas científicas do Museu Emílio Goeldi, está sendo devastada por madeireiras ilegais. A operação Surucucu, realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Ibama), com apoio do batalhão de policiamento ambiental da Polícia Militar paraense, durante 15 dias flagrou mais de cem pessoas derrubando a floresta, apreendeu 30 mil metros cúbicos de madeira serrada, 1,4 mil metros de madeira em toras, motosserras, tratores, combustível e armas.
Foi lavrada uma multa no valor de R$ 142 mil contra as empresas. Os proprietários serão processados por crime contra o meio ambiente, derrubada sem autorização e transporte ilegal de madeira. Para entrar na floresta, os empregados das madeireiras construíram 25km de estradas dentro da reserva localizada entre os municípios de Porto de Moz, Senador José Porfírio e Portel.
No acampamento, os fiscais encontraram armas de fogo e munição. 0 responsável pelo desmatamento na área é o madeireiro Camões Gonçalves Guimarães, apontado como o maior devastador da floresta de Caxiuanã.

CB, 10/08/2006, Brasil, p. 15
UC:Floresta

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