Portaria cria conselho consultivo da Flona Nísia Floresta

ICMBio - www.icmbio.gov.br - 30/10/2008
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de criar o conselho consultivo da Floresta Nacional (Flona) de Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte. Assinada pelo presidente do instituto, Rômulo Mello, a Portaria 83 que institui o conselho foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de outubro.

De acordo com as instruções do documento, o conselho é formado pelo ICMBio, cujo representante será o chefe da Flona e o presidente do conselho, pela prefeitura municipal de Nísia Floresta, pelos Ministério Público Federal e Poder Judiciário do Rio Grande do Norte, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Colônia de Pescadores Z-31 de Nísia Floresta, Cooperativa de Produção do Agreste e Litoral de Potiguar (Coopa), Arquidiocese de Natal, por meio da Paróquia de Nossa Senhora do Ó, e pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nísia Floresta.

Os conselheiros têm prazo de 90 dias, a contar do dia 22, para apresentar o regimento interno. O chefe da Flona, Paulo Medeiros, informa que a reunião para definir o regimento será realizada em dezembro, mas em novembro o grupo vai apresentar uma versão preliminar do plano de manejo elaborada, sem custos, pela equipe do ICMBio com a consultoria da UFRN.

Além da implantação de um sistema de exploração econômica sustentável na unidade de conservação, uma das propostas que farão parte do plano de manejo é a de recuperação das áreas degradadas no interior da floresta. É que ela foi criada em 1948 para servir de Estação Florestal de Experimentação (Eflex). Segundo Medeiros, por causa disso, 40% da superfície foi desmatada para introdução de espécies exóticas de eucalipto oriundas de várias regiões do planeta.
UC:Floresta

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Nísia Floresta
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.